quinta-feira, 5 de julho de 2012

COMIDA DE BOTEQUIM



Não gosto do concurso que, todos os anos, lota os bares na disputa pelo quitute perfeito. A maioria das invenções deixa muito a desejar. Há exceções, claro. O bolinho de feijoada do Aconchego Carioca, por exemplo, despontou numa edição do concurso, surpreendeu e continua supimpa. 


Mas o que gosto mesmo é da comida de botequim autêntica, aquela que se repete ano após ano, década após década com a mesma simplicidade e ao mesmo tempo tanto mistério. Quem já tentou reproduzir em casa uma carne assada como algumas que existem (e resistem) por aí sabe do que estou falando.


De inspiração portuguesa, com temperos africanos, mãos nordestinas e jeito carioca, a comida servida nos nossos bares é que merece ser tombada como patrimônio da humanidade.


A lista de motivos é imensa: o clássico ovo colorido, linguiça acebolada, pastéis num sem fim de sabores, coxinhas, bolinhos de bacalhau, jilós ao vinagrete.


E as rabadas, a galinha ensopada  (em alguns lugares serve-se galo!), os mocotós!


Ah, os mocotós!!!


Baixa gastronomia? Faça-me rir!


4 comentários:

  1. Baixa gastronomia com muito orgulho.

    E o caldinho de feijão, essencial para segurar a onda.

    E ainda ontem comi jiló num botequim.

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  2. Isso é que devia ser chamado de fast food no Brasil. Aliás, fast food é o cacete! Refeição rápida! Sem contar que as propriedades nutritivas são de uma categoria muito superior ao hambúrguer.

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