domingo, 22 de julho de 2012

SEMPRE É POUCO, NUNCA É QUE É MUITO




Minha existência, quase sempre pulsilânime resolveu, nos últimos treze dias (sim, são só treze dias!), transmutar-se em pulsante. Claro que a melancolia de fundo ainda está lá, sorrateria, esperando um brecha para vir à tona. Mas o fato é que voltei a ser imortal, recuperei o viés de ter esperança no futuro. Sim, houve um tempo em que eu acreditei que era possível ser feliz todos os dias (ok, em quase todos). E não é que, de repente, isso está acontecendo de novo?
Nada de adversativas, por favor. Se para alguma coisa serve carregar tantos anos que seja nessa hora! 
Vou dizer uma coisa óbvia: Não há qualquer futuro se não houver um presente. Se o diabo aparecesse e me oferecesse mais dias como o de ontem e em troca, para cada um deles, que eu abreviasse em um dia, a minha vida, eu aceitaria no mesmo instante. E pediria todos! Viver a metade do tempo para vivê-lo por inteiro. Não posso imaginar proposta melhor.
(Desculpe o formato demasiado rococó desse bilhete mas é assim que me sinto).

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