domingo, 28 de outubro de 2012

INVENTÁRIO



Depois que escrevi que o show do Steven Wilson estava no meu TOP 5, quiçá TOP 3, fiquei matutando quais seriam os outros shows de rock da minha vida. (Maldito seja  Nick Hornby que me infligiu essa obsessão por listas).

Assisti a muitos desde o remoto ano de 1975 quando pasmei por Rick Wakeman no Maracanãzinho, levado por amigos mais velhos quando eu tinha apenas 9 anos (praticamente a idade da minha caçula roqueira). Depois de um longo intervalo veio a mega apresentação do  Kiss e a estupenda passagem do Van Halen, ambas em 83. 
Estava adolescendo e o rock era (quase) tudo pra mim. Frequentava o Circo Voador praticamente todos os fins de semana, onde testemunhei ao primeiro show do Ultraje à Rigor no Rio, muitos do Lobão (com e sem Os Ronaldos), Azul Limão, Água Brava, Dorsal, Camisa de Vênus, Made in Brazil, Stress, Raul Seixas com Marcelo Nova, 14BIS,...
Em 85 babei pelo Iron, Ozzy, Withesnake e AC/DC no Rock in Rio (ainda sem numeração).  Veio o segundo e foi a vez do Guns e Judas. No terceiro só deu Neil. 
Todos do Dream Theater e do Glenn Hughes, Deep Purple,... A lista é bem longa.


E sem esquecer dos progressivos Akinetón Retard, Yes, Premiata, Flor de Lótus, Le Orme, Nektar, Trettioarica Kriget, Bacamarte, Sagrado Coração da Terra, Quaterna Requiem,  ...





Mas shows são como vinho. Não podem ser medidos apenas pelo rótulo ou pela safra. Tão ou mais importante é memória afetiva que deixam. E nesse quesito não posso deixar de ascender alguns dos últimos: Roger Waters (cada um dos três teve uma toque diferente), o primeiro do Pain of Salvation,  para pouco mais de 200 pessoas, com a cidade debaixo de uma tormenta; o do Pearl Jam, ano passado na Praça da Apoteose, onde, não me pergunte o porquê, fez-se magia.


Como não pretendo parar, um dia quem sabe levarei meus netos (as filhas de vez em quando já vão comigo), este é um inventário que seguirá, inevitavelmente, em construção. 





LONG LIVE AT ROCK AND ROLL!





3 comentários:

  1. Fico feliz em estar em muitas das fotos. Muitos desses shows foram abusivamente antológicos.

    No segundo do Roger só nós dois cantamos "Boom boom bang bang" porque só nós dois amamos o "Final Cut".

    No segundo do Pearl Jam o espírito de Deus andou sobre as águas.

    And I'm still alive.

    E você se esqueceu do Premiata no Méier.

    ResponderExcluir
  2. O Premiata está aqui, claro, lo siento....

    ResponderExcluir