terça-feira, 5 de março de 2013

DÍVIDA

Afraid, de Tatomir Pitariu

Devo, não nego,
pagar por meu alheamento,
sobre esses versos insipientes
deitar-me só.

Devo, não nego,
aceitar essa singularidade
como reflexo de meus desatinos
e de meus não atos. 

Devo, não nego,
caminhar por estreitas vias.
Essa minha estreita vida
labiríntica.

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