domingo, 17 de junho de 2012

AKINETÓN RETARD





Era 7 de setembro de 2005, pleno feriado da independência. Nesse dia conheci a banda chilena AKINETÓN RETARD. O grupo chileno trouxe sua  música inclassificável e me deixou com a cabeça cheia de possibilidades. 
Arte muito refinada é o que essa rapaziada faz. Dizem que eles lembram o Magma ou o Soft Machine. Só sei que eu lembro deles!





Prezo a desordem das coisas
o incontável, o inconstante.

Não que por padrões geométricos
minha mente não se perfile.
Mas pelo caos ela abre as pernas!

Prezo a desordem nas coisas
o insólito, a reviravolta.
Para a mão e ideias que tremem, veja só, 
ministro a mesma medicina.

Prezo a desordem às coisas
a falta de rimas, os falsos versos.
E prezo o jazz, essa vaga.

3 comentários:

  1. Acho que os conheci logo no dia seguinte, num show memorável que deram aqui em nosso Teato Municipal (que fez o muito bem-humorado Tanderal Anfurness lembrar de "Fitzcarraldo"). Música muito dinâmica e elegante. Complexa sem ser cerebral. Pelo contrário, cheia de verve.

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  2. Obrigado, meu caro! Quanto aos caras, que vontade de vê-los ao vivo novamente!

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