Desafiou-me Evandro: Faça um soneto!
Competitivo que sou, logo aceitei o fado
ainda que métricas, (quadras e tercetos?)
saiba tão pouco que quiçá exagerei!
Acordo muito cedo, antes dos galos
E umas quadrinhas bobas traço, errático
Ainda que muitas provas, dados e os fatos.
digam-me: pare, tolo. Seja prático!
Mas, ora, a disputa já está comprada
esqueço então compromisso, dia e a hora
nada mais de conversa fiada, papo.
Tal aqueles belos galos que espantam
à calma uns alexandrinos exibirei
de um soneto, sua essência, sua alma.
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