Limpa, a nave jaz agora
onde foi parar aquela pertença?
os linhos estão frios
e o roçar dos nervos encerram
uma erupção de pouca lava.
Envergonho-me,
Peco à esquerda novamente.
Imagens tantas vezes vistas
não revelam o que foi antes, o agora e a era.
Sim, vai!
Branca, a nave jaz agora
onde foi parar aquela premência?
O aguardo do tempo
e o estar em ti, ausente,
leva minha carne ao descompasso.
Cubro-me,
mordo o rebordo da boca
enquanto consome-se a queda.
A mobília não percebe (poderia?)
que são outras as cercas, as pedras e a cal.
Não! Acerca!
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