Ondas do mar que na praia
avançam sobre meus domínios,
voltam e voltam.
Confiantes, derrubam meus
castelos.
Certo, eram de areia,
mas eram os MEUS castelos;
os que pude construir.
De repente,
simplesmente desistem.
simplesmente desistem.
O quadro
encostado atrás da porta.
Onde está o prego que lhe dará
utilidade?
Meus livros empilhados no chão
amarelam com o sol da tarde
enquanto esperam a estante que
prometi a mim mesmo
e que nunca chega.
Os automóveis
parados no trânsito
nesses caóticos dias de fim de
ano
seus motoristas impacientes,
mais provisórios do que o peru ou
o tender
que carregam no banco de trás.
O coração de
quem ama
e conhecendo tão bem o amor
sabe que nunca houve tormenta sem
calmaria
e que todas as guerras,
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