O
dia nascia indeciso
sobre
as cores que vestiria.
Com
o teto em Vênus
eu
nem percebia.
O
dia crescia perdido
revezavam-se
vento e calmaria.
As
horas, implacáveis,
seguiam
cumprindo.
O
dia corria indevido
entre
a sede e a espera.
Ardiam
em meus olhos
as
securas
do ar e da tragédia.
O
dia caia esquisito
ou
era minha memória?
Esperávamos
chuva?
Esperávamos
trégua?
O
dia morria esquecido,
sem
se saber ao certo.
Com
a bússola em Vênus
eu
alternava pânico e regojizo.
Senhor escritor do poema , já pensaste em escrever músicas ? Seus poemas tem métrica e , como são pequeninos , poderiam facilmente abraçados por notas musicais. Pense sobre isso. Bom dia indeciso.
ResponderExcluirGostaria mas só se aparecesse um músico bem paciente para uma parceria! Mas obrigado pela ideia!
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