Meu
psicanalista volta e meia dizia que eu estava desbussolado. Acabei até me
acostumando. Mas foi preciso que o terceiro GPS do carro parasse de funcionar ,
no período de um ano, para que finalmente eu entendesse que tinha sido meu
karma magnético e não algum problema nos dispositivos ou no carro. Gosto de
pensar que essa tendência a estar desorientado não é tão ruim. Sem um
intinerário preestabelecido há margem para descobertas no caminho. Ou dito de
uma forma mais radical: só quem está perdido pode realmente se encontrar.
Desconfio
que o doutor ia achar isso uma grande besteira.
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