Na primeira vez que a vi nua fui seduzido de cara pelos rosas de sua crua carne, de suas mucosas com aroma de mar e morte. Com fúria sombria escalei seu montes, mergulhei em vales. Vencida, sua relva revelou um agridoce regato onde saciei minha sede e minha pressa. Na primeira vez que a vi nua, perdi tudo de uma vez: os sentidos, o juízo e as palavras.
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