(Inspirado (e muito) por John Cage em seu: “Da CONFERÊNCIA SOBRE O NADA”)
Estes pensamentos impuros
as lembrança dos amores
as verdades e as certezas
as mentiras descaradas.
Não conto porque não tenho
nada a dizer.
As paixões de ontem
os desprezos de todo dia
as maldades iminentes
e as faltas cometidas.
Não conto porque não tenho
nada a dizer.
Não é falta de coragem
nem é vergonha ou teimosia
não temo
ou me escondo.
Simplesmente não tenho
nada,
nada a dizer.
(mas o estou fazendo).
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