Não é nem de longe o mais conceituado (apesar de ser bem conceitual). Dizem que nem pode ser considerado um álbum da banda já que o projeto é todo do Roger Waters. Eu não me importo. O que sei é que THE FINAL CUT (1983) marcou minha adolescência, com sua história bem contada, suas belas melodias, com Waters cantando de forma sofrida (o trabalho é dedicado ao pai dele, morto na segunda grande guerra).
Para mim é o post-scriptum perfeito para o The Wall (com o qual se assemelha em vários momentos).
Jamais vou esquecer, na segunda vez que Waters veio ao Brasil, quando tocou The Flecher Memorial Home. A maioria do público na Praça da Apoteose não sabia nem do que se tratava enquanto eu e um punhado de emocionados amigos gritávamos abraçados, a todo pulmão, "Boom boom, bang bang, lie down you're dead".
Pergunte a cem fãs do Floyd quais seus álbuns favoritos da banda e esse não aparecerá na lista nem de cinco deles. Mas na minha está! Por quê? De verdade, a gente precisa mesmo racionalizar os motivos para amar alguma coisa?
(O que é esse solo do Gilmour?)
Me incomoda horrores que fãs de rock progressivo, de quem se esperava uma cabeça aberta, acabem reproduzindo preconceitos "lá de fora".
ResponderExcluirO Final Cut, por exemplo, é um álbum de que NÃO SE PODE GOSTAR.
Fodam-se todos, eu amo o Final Cut também.
Aquelas cachacinhas foram tudo de bom! E Kill'Em All, como diriam os Metallicos.
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